quarta-feira, junho 20, 2007

Um barbudo me mandou por e-mail. Advinhem de quem é esse conto!!
É bem místico e profundo, já li umas oito vezes e ainda estou entendendo!!
Postado na íntegra:

"Betoso,
Entenda como se a morte fosse a narradora que em alguns momentos fala com o leitor e em outros fala com a personagem e outras consigo mesma.
A Chuva de Verão é intensa e inesperada, como a morte:

Chuvas de Verão
Apenas vislumbre: na linha do horizonte, um passeio completo a caminhar pelo campo.Vai solitário como solitário é o Homem sem amigos. Andar pesado, rosto fechado, sisudo, nem mesmo pode esboçar um sorriso. Pára e volta-se para o caminho percorrido. Apenas vislumbre. Agora, no alto da colina, nada verdejante, repensa os amores perdidos, as tramas vividas. De repente toma do chapéu e sai a correr pelo cume. Na linha do horizonte: o sol. Amanhecer ou entardecer? Não importa, que é o tempo...corre
tresloucada personagem, corre, mas dá-te pressa que as chuvas já vêm e ademais, tenho pressa...

Muito bem, chegou o tempo! vista a beca e me acompanhe. Certo...vamos por aqui. Há uma colina logo a frente, outro se juntará a nós.

Apenas vislumbre: na linha do horizonte, um esporte fino a caminhar pelo campo. O campo deste tem flores.Nos demoraremos aqui. Não vem só...e ainda precisa esvaziar-se.

Correrá ele como tu? Nem me respondes...estes Homens...sempre estranhos e diversos na hora em que a chuva se aproxima..."

Nenhum comentário:

Obrigado por ler, nos visite mais vezes!