quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Meu diário aberto: O Projeto.
Capítulo 1: A síndrome das meninas ARMADILHA!

( Por definição , meninas armadilha são aquelas que chegam sendo super legais, sorridentes, e tudo que chame a sua atenção e quando você corre atrás, gosta dela, ela te deixa totalmente no vácuo e fala que você estava imaginando coisas do além!!! Esse conceito foi criado pela discussão de peritos no assunto e pela análise de mais de 10 casos recentes, e o número sobe assustadoramente dia após dia!! e ser um não-canalha se torna ainda mais custoso. )


  1. Bom, para iniciar nosso desenvolvimento, explicarei o que é síndrome. Síndrome é o conjunto de sintomas de determinada ''doença''. No nosso caso ( o caso das meninas armadilha ) esse sintomas são bem visíveis! Essas meninas geralmente são super simpáticas, geralmente ( nem sempre!! ) são ... charmosas e sempre são solteiras.
  2. Seguindo esse padrão, a trama é a seguinte: A menina se aproxima e inicia um movimento ofensivo em direção ao menino. Inicia um discurso. Usa da sua persuação para alienar o menino das verdadeiras condições em que esse está incluido. Assim ele esquece que ele não é o Brad Pit. Se o pobre membro do gênero masculino chegar a pensar que a menina está de alguma forma tentando se aproximar afetivamente dele, pobre dele. Já era.
  3. Existem também vários níveis de intensidade que essa doença se manifesta. Algumas são casos realmente sérios, outras fazem por ingenuidade ( há-há-há, ninguém acredita nessa opção! ) e as mais novas estão aprendendo rápido!! Qualquer que seja o nível de intensidade, cuidado.
  4. Existe mais um ponto importantíssimo nessa dissertação. Nosso objetivo ao desenvolvê-la não é nos colocar na posição de vítimas! Isso mesmo! O ponto principal é abordar o seguinte: Os vulneráveis às meninas armadilha são os não-canalhas, quero dizer... Os canalhas, cafajestes, destinatários da frase: "os homens são todos iguais", são totalmente imunes a esse tipo de guria. Isso mesmo. Esse mecanismo de repreensão masculina só funciona com os bonzinhos.
  5. Das duas uma: ou viramos todos cafagestes ou desarmamos essas armadilhas uma por uma!!
Tomem cuidado.
Elas estão por toda parte.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Vida é tão sensível
um fiozinho cortado errado...
Já era.

Me sinto um poeta tuberculoso
daqueles que falam da vida e da morte.
Como se experimentassem das duas,
em salada de frutas, todo café da manhã.

O que mais deve ser valorizado,
é aquilo que esquecemos que nos foi dado.
Vivemos como se tudo que temos,
sempre esteve onde está.

Conhecei a verdade
e a verdade o libertará.

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Galera, me mandem os textos de vocês ou de outras pessoas, por favor!
Ou o blog não vai pra frente nunca!!

sábado, fevereiro 24, 2007

Vento No Litoral
(Legião Urbana)

De tarde quero descansar,
chegar até a praia
Ver se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui, dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
A vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
- Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora


Aos legionários de plantão... :

Gosto muito do começo dessa música, me traz sossego!
Mais uma letra boa do renato russo...!

blog está meio parado né? comeeenntemmm huahauha

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Hmmm não sei o que postar... vamos fazer um negócio diferente dessa vez....
Não sei se vai dar ibope mas vamos lá!

Escreva nos comentários duas linhas curtas continuando o poema...

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Canseira

Hoje quero cair
nas cobertas do meu quarto.
Deitar na lama,
no alto do meu espaço.
Sair do meu lero-lero,
dormir, rolar e hibernar.
Pesquisar barulhos
de diversos universos.
Estudar os sons dos ésses
nesses peomas esquisitos.
Olhar pro teto por 3 dias.
E pro infinito em quinze minutos.
Mastigar os meus problemas
como uma bala.
Engoli-los como piada!
Hoje eu quero descansar!
Yea!
Quero me lembrar de tudo de ruim,
e ver que tudo era tão bom!
Comparar os bem-te-vis
com o som do meu violão
Matar os problemas um por um!
Esquecer do medo...
Lembrar dos amigos
Hoje...!!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

O poema é ruim, mas a foto é boa!
Dedicado ao grande amigo Rony !

O Rony e a Natasha


Quando passei por aquela curva
vi aquela cor
tentei não sair do meu olhar
mas meu rosto
me denunciou, virou, se perdeu.
Aquela música
soava voava cantava...
Eu ainda andava reto,
mas ela já sabia que eu tinha virado demais
para quem queria
disfarçar.
Meu corpo foi
meus olhos ficaram.
Meu rostou voltou.
Estava quase andando de costas
quando me vi vendo.
Ela levantou as sombrancelhas,
mostrou os dentes,
derrubou meu queixo.
Ficamos rindo um tempão....
Ah, nem foi tanto assim...

Foi assim...
Eu vinha, olhei pra ela...
Ela percebeu...
Eu percebi que ela percebeu...
Eu virei pra frente...
Ela achou engraçado...
Eu trouxe ela...
Dormimos...

Como dizia meu amigo Vinicius de Moraes:

"O uísque é o melhor amigo do homem, ele é o cachorro engarrafado"



terça-feira, fevereiro 13, 2007

Nothing at all.

Vai ler... não vai comentar...
Vai olhar... não vai vir...
O que pensa... não vai falar...
Se falar... não vai explicar...
Porque se explicasse... talvez entendesse...
Se ao menos entendesse...
O que não era pra ser entendido...
Por não ser explicado...
Por nunca ser dito...
Teria permanecido,
no pequeno infinito,
que era tudo que era pra ter sido sido.
Se nada nunca afirmar,
jamais irei errar.
Penso...
Mas a omissão
é o maior dos enganos.
Ficar em cima do muro é legal
quando não se sabe em qual lado está o cachorro.
Mas pode ser muito frustrante
estar sentado em cima do arame farpado,
quando, na verdade, não tem cachorro
em nenhum dos lados.
O poema pode ser minha espada ou meu escudo,
minha pena de morte ou minha salvação.
Seja o que for!
Seja meu rosto, não minha máscara.

domingo, fevereiro 11, 2007




Vozes estranhas na minha cabeça

ou

Síndrome da reprodução asexuada das minhas consciências.



Minha vida parece uma música
dos mamonas assassinas,
de vez em quando.

Um louco cantando no meu ouvido,
com uma voz rouca, um grunido
que me aguça os variados sentidos.

Meu cérebro virou uma bola de basquete
mas eu continuo funcionando.
Minha vida vai cada vez melhor
e eu continuo me cortando.

Quando eu subo mais uma decida,
e olho lá de cima a próxima subida.
Parece mais um tombo
do que um passo de dança.
Mas a música continua
e minha linha de raciocínio
se torce como um bombril.

E você não entende nada do que eu escrevi.
Porque eu não escrevi nada.
O que eu fiz foi a:
auto-literalização dos pensamentos
desordenados.

Ou seja, escrevi um monte de besteira.

:)


-beto


sábado, fevereiro 03, 2007

Enquanto alguns falam de amor, outros deles mesmos ou de qualquer besteira. Alguns gritam.

Grito

Uma nova sensação pulou o muro da minha sábia ignorância.
Era um som.
Atropelou minha imaginação, me contaminou com sua textura.
Eu tinha que descobrir o que era isso.
Não era um caminho necessariamente melhor, mas era outro caminho.
Era abrangente mas era muito verdadeiro.
A curiosidade me sugou a pretenção e transformou tudo num movimento.
-
Ando para um alvo que sei qual é, mas esse meio é tão diferente.
Me leva por sentidos totalmente novos e coisas que eu não conheço.
Coisas que poucos conhecem.
São as coisas escondidas por tantos e tantas.
É o choro de uma classe média pelas consequências dos seus atos.
Não por ser mais rica.
Por ser egoísta e cega quanto aos que sofrem pela sua ambição.
A sensação na verdade era uma voz.
Totalmente estranho aos significados por mim conhecidos.
Me levava (?) por onde as cordas de uma música me podem fazer diferente.
E essa voz virava um grito.
E esse grito é uma verdade que ecoa.
Grito de choro, de desespero.
Tentava me dizer que tem gente passando bem mal além do meu mundinho.
E que eu nunca fiz nada para ajudar nenhum desses alguéns.
Minha arrogância, minha frieza, minha indiferença
me enraizavam no meu próprio pecado.
Finalmente o grito me cochichava fortemente: Você precisa ir até lá e ajudar.
Fazer desses para você alguéns, pessoas.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Um outro poeminha, comentem aí galera!! O blog sobrevive de coméntários:)

Mergulho da vida


Hoje sou
como desconhecido.
Preciso das palavras
como consolo
casulo, abrigo.
Com as palavras quero
salvar um amigo.
Amigo que não conhece
meus medos.
Medos de que ele se afogue
no seu próprio desejo.
Desejo te ver fora
da vida sem sentido.
Há culpa na inoscência de um erro.
---
Mergulho no fundo
do dentro mim
para beber em segredo
as dúvidas, até o fim.
Desconhecido, meu amigo!
À ti canto essas faíscas
de esperança do seu retorno
pra que com a cabeça
você se faça livre,
da dor, do medo!
A esperança te bate na porta
te chama, como fogo,
te pede pra voltar.
Eu espero que você escute
a chama que me aquece
e que também em ti quer habitar.
Obrigado por ler, nos visite mais vezes!