terça-feira, fevereiro 13, 2007

Nothing at all.

Vai ler... não vai comentar...
Vai olhar... não vai vir...
O que pensa... não vai falar...
Se falar... não vai explicar...
Porque se explicasse... talvez entendesse...
Se ao menos entendesse...
O que não era pra ser entendido...
Por não ser explicado...
Por nunca ser dito...
Teria permanecido,
no pequeno infinito,
que era tudo que era pra ter sido sido.
Se nada nunca afirmar,
jamais irei errar.
Penso...
Mas a omissão
é o maior dos enganos.
Ficar em cima do muro é legal
quando não se sabe em qual lado está o cachorro.
Mas pode ser muito frustrante
estar sentado em cima do arame farpado,
quando, na verdade, não tem cachorro
em nenhum dos lados.
O poema pode ser minha espada ou meu escudo,
minha pena de morte ou minha salvação.
Seja o que for!
Seja meu rosto, não minha máscara.

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